Tupi estreia mal e perde para o América

A estreia Carijó no Mineiro acabou não sendo como o esperado. O América foi superior e dominou o jogo, vencendo por 3 a 0, com gols de Tony e Osman (2). Em partida de muitas falhas defensivas e poucas oportunidades, o Tupi acabou sentindo a estreia, produzindo muito pouco e vai precisar de muito trabalho para se acertar visando o próximo desafio, no sábado (6), contra o Uberlândia, em Juiz de Fora.




Primeiro tempo: 

O time do Tupi não teve nenhuma surpresa e entrou escalado com Glaysson; Osmar, Sidimar, Fabrício Soares e Pirão; Recife e Felipe Alves; Vinicius Kiss, William Kozlowski e Michel Douglas; Rubens. Marcando sempre com dois homens mais à frente, Rubens e Kozlowski, o Carijó organizou a defesa com duas linhas de quatro e começou esperando, fechando as principais jogadas do Coelho, que enfrentou dificuldades pra encaixar passes na primeira parte do jogo. Sempre saindo só na boa, o Tupi conseguiu encaixar os primeiros contra-ataques. Aos 11, Rubens perdeu ótima chance para o Carijó. Mas o time que chegava com mais perigo acabou sendo castigado, por jogada tradicional em velocidade da equipe de Givanildo.

Aos 18, a zaga do Galo falhou, permitiu o avanço do América pela direita, com Sávio, que cortou pro meio e achou Tony livre pra chutar. Erro defensivo permitiu a entrada livre do meia que, com facilidade, abriu o placar para o Coelho. Após o gol, o Tupi conseguiu manter a bola em alguns momentos, levando perigo, principalmente após os 25 minutos. As jogadas rápidas de retomada do América continuaram assustando o time alvinegro, que sentiu dificuldade pra marcar os avanços pelas pontas. Osman se movimentou muito, bagunçando a defesa Carijó e foi uma das principais armas no primeiro tempo. Felipe Alves, volante do Tupi, foi figura apagada, cometendo alguns erros perigosos.

Os belorizontinos voltaram a ter boas chances após os 35 minutos, chegando a acertar a trave de Glaysson. Aos 41, Michel Douglas, que também não vinha bem, foi infantil e acabou levando a mão na bola dentro da área. Pênalti para o América, defendido pelo arqueiro do Galo. Fim da primeira etapa, Tupi criou algumas boas chances, não fez e acabou castigado pela desatenção em ponto forte do América, que é a velocidade ofensiva

Segundo tempo:

Logo de cara o Tupi mexeu duas vezes. Saíram Rubens e Michel Douglas, para a entrada de Michel e Hiroshi. E não deu tempo nem de piscar. Em escanteio pela direita, defesa parou novamente e permitiu o segundo gol do América com Osman. A partir daí, o jogo ficou mais tranquilo para o Coelho, desanimando a equipe do Galo, que passou a não oferecer perigo. Pirão não fez boa partida nessa estreia, pouco subiu e deu muito espaço atrás. Renato Silva entrou no lugar de Vinicius Kiss aos 17, para tentar melhorar a criatividade do alvinegro, que adormeceu após o segundo tento, mas pouco conseguiu produzir

Em falha grosseira de cobertura de Pirão, o América chega ao terceiro, com Osman, após cruzamento de Sávio. Segundo tempo do Tupi, de fato, muito aquém do esperado. A equipe esteve longe de mostrar as armas que tem e acabou sendo dominada por uma equipe consciente do Coelho, que soube jogar dentro das limitações que tinha, como a falta de entrosamento e o pouco tempo entre partidas da Copa Sul-Minas-Rio e Mineiro. Já o Galo se abateu rápido demais e não conseguiu oferecer perigo na segunda etapa, preocupando o torcedor Carijó, que tinha muitas expectativas para essa estreia.


Destaques:

--- As expectativas para o jogo eram outras. Time só conseguiu jogar bola no primeiro tempo. Após o segundo gol, a partida desandou para o Galo, que não conseguiu acertar mais nenhuma jogada. América assumiu a dianteira do jogo e dominou por grande parte do tempo um Carijó acuado, que até tentava manter a posse, mas não arriscava.

---Defesa Carijó comprometeu o jogo. As falhas de cobertura deram espaço aos americanos, que puderam aproveitar a jogada em velocidade, ponto forte da equipe. Mexidas não funcionaram bem e diminuíram a velocidade do grupo. Pirão e Felipe Alves fizeram um jogo fraco. Recife quase não apareceu pro jogo. Michel Douglas sentiu a partida e também não apresentou o futebol que o credenciava à destaque da equipe na pré-temporada.

---Para o jogo contra o Uberlândia, vai ser necessária muita conversa. Campeonato é de tiro curto, portanto não existe espaço para tanta desatenção defensiva como aconteceu hoje. Time demonstrou, pelo menos na primeira etapa, que tem potencial, mas precisa ser mais agudo e definir.

---De positivo fica o goleiro Glaysson. Até onde deu fez boas defesas e ainda pegou um pênalti que poderia ter dilatado ainda mais o placar. Pelo lado do América, além de Osman, que meteu duas bolas na rede, Bruno Sávio foi um dos melhores em campo, aproveitando o espaço deixado nas costas de Pirão, que pouco fez.






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