Tupi x Villa Nova: Tempos distintos


Enfim começou o Campeonato Mineiro para o Tupi e com ele as minhas análises sobre as partidas. Para começar, Tupi e Villa Nova fizeram um jogo de altos e baixos. Após longo período de preparação, iniciada na primeira semana de Dezembro, o Carijó enfim teria o seu primeiro teste em frente aos seus exigentes torcedores.

Apresentando mais ofensividade que o adversário, o alvinegro de Juiz de Fora partiu pra cima e protagonizou os primeiros lances perigosos, inclusive com um lance polêmico. O árbitro do jogo, Igor Junior Benevenuto, não marcou penalty quando o meia Michel Cury foi derrubado na área. A partir daí a partida mudou de rumo e o Villa passou a dominar completamente todas as ações em campo. Aos 21 minutos do primeiro tempo, em jogada confusa na área, o argentino Matias Palermo abriu o placar para o Leão do Bonfim e desesperou o torcedor Carijó.

O Tupi foi uma equipe completamente abatida em campo e nada que tentava fazer surtia efeito. A impaciência tomou conta do torcedor que passou a pegar no pé do sistema de jogo de Leonardo Condé. O time chamava o adversário para o seu campo e não mostrava reação alguma. O nervosismo começou a tomar conta e aos 34 do primeiro tempo, em um lance completamente inofensivo, o volante Marcel cometeu uma falta grosseira e foi expulso diretamente. O galo estava em inferioridade numérica e apresentava um futebol que assustava até o mais pessimista dos torcedores. E com esse clima terminava o primeiro tempo. Vaias e muitos protestos por todo o estádio.

O segundo tempo foi igualmente impressionante. O Tupi voltou com outra mentalidade e partiu pra cima do Villa. O leão, assustado, errava muitos passes e parecia ser a equipe com menor número de atletas em campo. Mostrando uma superação impressionante o carijó chegava com facilidade à área do adversário. O atacante Yan, o mais perigoso atleta do time juizforano, comandou a reação. Após perder um gol feito, cara-a-cara com o goleiro, o camisa 18 carijó, após bom cruzamento de Michel Cury, completou de cabeça aos 18 minutos do segundo tempo. O alvinegro teve boas chances de virar a partida mas esbarrava no goleiro Vagner.

No fim da partida o Villa teve mais uma chance que resultou em uma grande defesa do goleiro Rodrigo. A partida terminava 1 a 1. Não fossem os erros da primeira etapa, o Tupi poderia ter iniciado a sua jornada com uma vitória em casa. Muito vai ter de ser feito, já que o próximo adversário é o Atlético. As desatenções e a postura excessivamente defensiva devem ser avaliadas, tendo em vista que o campeonato é de tiro curto e não haverá muito tempo para recuperação. Se o galo entrar em campo com a postura do segundo tempo é certeza de que o campeonato pode ser muito melhor do que a partida de estreia.


Tupi 1 x 1 Villa Nova

Local: Estádio radialista Mário Helênio

A: Igor Junior Benevenuto FMF
A1: Marconi Helbert Vieira CBF/FMF
A2: Mauro Antônio Ferreira dos Santos
4ºA: Juan Carlos Montez Maia (Liga Local)


Gols: 18-Yan, aos 18'2T (Tupi); 10-Palermo, aos 21'1T (Villa Nova).

Público: 1.733 pagantes

Renda: R$ 11. 798,00


Tupi: 1-Rodrigo, 2-Levy (14-Felipe Cordeiro, aos 15'2T), 3-Leonardo, 4-Fabrício Soares, 5-Claudinho Baiano, 6-Michel, 7-Evandro (17- Ramon, aos 27'2T), 8-marcel, 9-Rafael Paty (18- Yan, no intervalo), 10-Michel Cury e 11-fabiano. Técnico: leonardo Condé.


Villa Nova: 1-Vagner, 2-Alex Santos, 3-Carciano, 4-Marcos Pinguim, 5-Dudu Araxá, 6-Radar (16-Felipe, aos 29'2T), 7-João Paulo (17- Daniel aos 22'2T), 8-Gedeon, 9-Paulo, 10-Palermo (15-Ranieri, aos 24'2T) e 11-Allan. Técnico: Wilson Gottardo.

Um comentário

Bruno Ribeiro disse...

Vale destacar que o Tupi só conseguiu este empate em função de ter sido muito raçudo na etapa complementar. A postura do time mudou da água para o vinho,depois de um 1° tempo horroroso e covarde. A pior figura em campo foi Marcel. Errou passes, comprometeu o meio campo e ainda foi expulso, justamente, de maneira absurda. Não sei porque ele veste a camisa do Tupi

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