Atlético x Tupi: Inferioridade numérica e de futebol


O segundo jogo da equipe juizforana era contra o grande Atlético Mineiro e servia também para a estreia do novo terceiro uniforme (foto). Buscando a reabilitação após um empate em casa o Tupi veio fechado e com o intuito de arrancar ao menos um empate perante uma equipe de maior investimento. O galo da capital veio pra cima logo de cara e só não abriu o placar pois o goleiro carijó Rodrigo fechava o gol com uma série de belíssimas defesas.

O galo do interior saia no contra-ataque sempre que havia uma brecha do adversário e em uma dessas arrancadas, aos 23 do primeiro tempo, a bola chegou à área pela esquerda e foi dominada por Yan que, fazendo o papel de pivô, entregou mais atrás para Michel Cury completar para o gol. Tupi 1 a 0. Nervoso, o alvinegro da capital errava muitos passes e irritava a torcida.

Aos 44 do primeiro tempo o lance que decidiria o jogo. Ao cometer falta em Rever, o meia Michel Cury, autor do gol carijó, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. O Tupi perdia o seu homem de ligação e ficava com um a menos na casa do adversário. O treinador Léo Condé teria que repensar a equipe para o segundo tempo, mas quem surpreendeu foi Dorival Junior.

Aproveitando-se da superioridade numérica, o treinador do Atlético colocou o veloz atacante Neto Berola e o veterano Mancini, que fazia sua estreia pelo time de BH. E logo aos 50 segundos do segundo tempo o atacante que acabara de entrar fazia o primeiro dos belorizontinos. Fulminante, o alvinegro marcou novamente aos seis minutos com Magno Alves e conseguiu uma virada na raça. Com um a menos e atrás no placar o Tupi se viu obrigado a avançar e abriu mais espaço. Aos 12 minutos o meia Richarlyson foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo e o Tupi conseguiu boas chegadas na frente, mas não foi o suficiente. Logo depois, aos 21 minutos, Magno Alves ampliou após falha defensiva que deixou o atacante livre na área. O Carijó seguiu tentando, conseguiu finalizar algumas vezes mas sofria com os contra-ataques rivais. Foi quando o melhor jogador da equipe do Atlético, Neto Berola, fechou a tampa do caixão quando, aos 36 minutos, marcou o quarto e último gol atleticano do jogo.

Fim de jogo, o Tupi perdeu de 4 a 1 para o superior time do Atlético Mineiro. O time fez o que podia, mas a inferioridade ficou clara nessa partida. Por mais um jogo o Carijó teve um jogador expulso e precisa urgentemente corrigir essa postura da equipe para o próximo jogo contra o Democrata de GV em Juiz de Fora. O treinador Léo Condé, pelo terceiro jogo seguido, não poderá repetir a equipe que foi a campo. É aguardar e ver se o Tupi vai saber aproveitar as partidas em casa para conseguir o principal objetivo que é a vaga para a série D do Brasileiro.

Atlético 4 x 1 Tupi

Arena do Jacaré – 17h

A: Átila Carneiro Magalhães (CBF/FMF)

A1: Guilherme Dias Camilo (CBF/FMF)

A2: Pablo Almeida Costa (CBF/FMF)

4ºA: Ronei Cândido Alves (FMF)

Gols: 16-Neto Berola, aos 1’2T e 36’2T e Magno Alves, aos 6’ e 21’2T (Atlético); 10-Michel Cury, aos 23’1T (Tupi)

Público: 7.271 pagantes

Renda: R$ 68.920,00

Atlético: 20-Renan Ribeiro, 2-Patric (15-Mancine, no intervalo), 3-Réver, 4-Werley (16-Neto Berola, no intervalo), 5-Richarlyson, 6-Leandro, 7-Serginho, 8-Renan Oliveira, 9-Diego Tardelli (13-Zé Luis, aos 13’2T), 10-Ricardinho e 11-Magno Alves. Técnico: Dorival Júnior

Tupi: 1-Rodrigo, 2-Felipe Cordeiro, 3-Leonardo, 4-João Júnior, 5-Wesley Ladeira (15-Edilson, aos 8’2T), 6-Fabiano (18-Rafael Paty, aos 35’2T), 7-Assis, 8-Claudinho Baiano, 9-Yan (17-Evandro, aos 24’2T), 10-Michel Cury e 11-Michel. Técnico: Leonardo Conde

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